sábado, 12 de março de 2011

. À rasca? Desenrasca!




Foi há 36 anos que se deu a grande revolução em Portugal, um país que tinha aguentado décadas de controlo por parte da autoridade. Estando agora à porta da quarta década após a revolução, as únicas mudanças que se notaram foram: a óbvia mudança de regime político e a forma como os portugueses se podem exprimir. Apesar disso, não mudou nem irá mudar (se continuarmos assim) uma das situações que mais importância tem no desenvolvimento de um país, o importante e necessário aspecto económico. Estamos já nesta espera eterna, para que algo mude há séculos, séculos! Prova disso é o facto de músicas do 25 de Abril como "A Tourada", ou de obras como "Felizmente há luar" ainda fazerem sentido, serem ouvidas e estudadas nos nossos dias.

Hoje verificou-se a tristeza e a falta de credibilidade, na então chamada nação! Fez-se o que há muito se devia ter feito, uma revolta, um grito por parte dos principais prejudicados, falo da manifestação denominada "Geração à Rasca", falo do povo que parecia não reagir ao que Sócrates diz não ser nada, apesar de ter recentemente aprovado mais medidas de austeridade. O governo já deu o que tinha a dar, que nada foi. Ou sim, se nos referirmos ao recheio das suas carteiras. Temos de fazer algo e uma única revolta não basta, claro que temos de começar por algum lado, mas temos também de acabar em algum, só espero que este último não seja pior do que já é.



O que o nosso Portugal precisa é de uma solução, de algo concreto (medidas que sirvam para ajudar os portugueses, e não medidas que nem a dívida nacional pagam) ou alguém (um pulso forte que tenha a coragem de praticar soluções, em vez de apontar problemas) que mude esta situação de que já todos se fartaram. Uma das importantes áreas onde se pode encontrar essa solução é na educação, é nos jovens, que cheios de vontade de ir mais longe não querem, nem podem, ficar neste buraco, que é no que se transformou a nossa, e não duvidem disso, grande nação. Por isso parvos somos quando cá ficamos, mas mais parvos seremos se nada fizermos para cá ficarmos e invertermos esta crise. Claro que há grandes vitórias alcançadas por portugueses, mas essas são dos que já há muito partiram de Portugal. Não fiques, se achas que já não vale o esforço. Fica, se quiseres fazer algo desta pequena grande nação.

Aos poderosos fica o ganho desta crise, a nós fica a fome que cada vez aumenta e aumentará mais e mais! Temos de agir, temos de levantar o rabo do sofá e praticar as soluções, JÁ!


É provável que por esta altura se questionem sobre o porquê duma postagem destas num blogue sobre personagens e acontecimentos históricos. Bem, a ideia foi a de alertar, mais uma vez, os portugueses para esta grave crise económica, que não é de hoje. Outra das razões, foi a de pensar mais à frente, pois quando refiro que temos de fazer uma mudança, que precisamos dessa mudança, acredito que esta futura mudança entraria para o nosso blogue, pois faria o nosso Portugal entrar num período já há muito desejado. Para além disso, qual é o acontecimento histórico que mais afecta a população a nível mundial?

1 comentário:

  1. É bom ver-te reflectir sobre o estado das coisas! Cuidado, no entanto, com as soluções que propões. "Pulso forte"? A que te referes? Á primeira vista, parece que estás a falar de uma solução personalista/paternalista...

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