. A Dona do Mundo

O quê , existe alguém que controla o Mundo? E ainda por cima é uma dona e não um dono?! Quem será ela? Qual o seu nome? Como é que ela é?

A esta última questão posso responder, a "Dona do Mundo" quando se encontra presente é tão boa, que compará-la a ter um orgasmo com a nossa cara metade, não é suficiente! Ela pode mostrar-se vestida de várias maneiras, causando efeitos diferentes nas pessoas que a "vêm". Para nos podermos ver livres dela, do poder que ela tem, temos de ter uma força de vontade, que tantos não têm. Ela não faz bem, mas faz com que te sintas bem. Ela faz mal! Quanto mais vezes a "visitares" mais más influências ela te passa. Não te deixes seduzir por ela, pois ela pode ser mortal...

Podes conhecê-la enquanto estás com os teus amigos, ela dá-te experiências fantásticas, dizem eles, experimenta, convidam-te, e tu na tua ingenuidade, e com uma vontade enorme de experimentar algo novo, respondes com um estender de mão, com um ok, ou com um simples aceno com a cabeça. Esta não é a parte problemática, de toda esta relação, que ainda nem sequer chegou a esse nível, mas que quando, chega a ele as coisas complicam-se, e muito.

Passas a conhecê-la por outros nomes, e há muitos: "castanha", "cavalo", "mel", "fruta", "brown sugar", entre outros e esta é só uma personificação que ela toma, há outras conhecidas, como a "branca". Estas duas personalidades que ela tem são quase opostas, com uma delas ficas mole, na boa, mas também com vontade de fazer tudo e mais alguma coisa; com a outra ficas cheio de pica, é como se te desse um flash e nunca mais paras, quer dizer, nunca mais paras até o efeito passar, depois do efeito passar, ou a conheces um pouco melhor, ou sentes-te como se tivesses levado um excerto de porrada do Mike Tyson. Basicamente, quando está com mais vontade de te deixar nervoso, costumam chamar-lhe de Cocaína ou simplesmente coca, e quando ficas com a moca, que bate sempre, chamam-lhe de Heroína, nome irónico hã? Ela tem mais formas de se personificar, parecidas ou diferentes das outras, mas todas de uma maneira ou de outra, e sempre em excesso, destroem-te, por fora e por dentro. É óbvio que o nome mais conhecido dela, seja qual for a sua personalidade, ou a sua maneira de "vestir", é droga. A droga pode-se apresentar a ti de várias maneiras, tu apresentas-te a ela snifando-a, fumando-a ou injectando-a.

Para ficares agarrado a consumir drogas pesadas, basta uma semana, leves, demora mais tempo. Quando começas só queres mais e mais! Parar? Parar não paras, ou experimentas enquanto és jovem, paras cedo e se quiseres vais fumando um cigarro de vez em vez, e paras quando tens de parar; ou começas e só acabas quando já não tiveres mais vontade de te mexer, de comer, ou sequer de viver com quem mais te ama. Quando a tua relação com ela chegar a esse nível, a que eu chamo de "amor por conveniência", já só ela te satisfaz, já só ela te destrói de uma maneira que nenhuma outra coisa neste mundo consegue destruir. Força de vontade, apoio dos que mais te amam e mais um pouco de força de vontade, é a solução para uma overdose instantânea ou para um suicídio, que, infelizmente, já se esperava há tanto por muitos. Não te deixes que ela te controle a vida, sê mais forte do que ela, e não te juntes a ela vence-a!

Perguntarão por que razão falamos da droga num blogue sobre personalidades e acontecimentos que mudaram o mundo. Simples: haverá acontecimento mais drástico do que aquele em que a droga entra na tua vida e só sai quando já estiveres às portas do inferno? A droga é a mais poderosa, a maior ladra e a maior assassina das décadas que já vieram e das que aí se avizinham, não tenhas medo dela, luta contra ela com todas as tuas forças.

Este é um apelo que o projecto Panteão-Gama faz a todos aqueles que podem aproveitar a vida, sem precisar de a estragar.

Deixamos-vos com um vídeo da banda rock portuguesa mais bem sucedida de sempre, e que também teve alguns problemas com aquela "Dona", que chegou a ser dona do Mundo de alguns dos seus membros. A música chama-se "Não sou o único". O sentido desta, esse cabe a cada um interpretar, à sua maneira, como eles fizeram.