terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

. Sonhos em forma de arte

Dentro do tema arte moderna, realizámos na semana passada uma sondagem: "Qual a tua corrente artística preferida?". Foram apurados 19 votos. Em 5º lugar e com zero desses votos ficou o Abstraccionismo, talvez por nada denotar; em 4º, e com 1 voto (5%), ficou o Dadaísmo, talvez pelo excessivo gozo que caracteriza esta "corrente artistíca"; em 3º lugar, com 3 votos (15%), ficou o Fauvismo, vá lá saber-se porquê; no 2º lugar, 5 votos (26%), ficou o cubismo (Viva Picasso!); e por fim, em 1º lugar, com mais de 50% dos votos (10 para ser mais preciso), ficou o surrealismo, talvez por nos levar a outros mundos que não o real (como fazem todas as outras, mas talvez esta o faça melhor). Como sempre deixamos-vos com a história do vencedor...


O Surrealismo foi um movimento artístico e literário que surgiu em Paris nos 20, inserindo no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo e fortemente influenciados pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), mas também pelo Marxismo. O surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na actividade criativa. Um dos seus objectivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava a ser destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento.
Supõe-se que a palavra "surrealismo" tenha sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de 1924. Além de Breton os seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.

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