sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

. Em debate: Adopção por um casal gay

Durante esta semana promovemos um debate no âmbito do sub-projecto "Filme-Debate", acerca de toda a polémica e preconceitos que a homossexualidade traz à luz do dia. Também realizámos uma sondagem cujo tema, igulamente polémico, era a adopção de crianças por parte de um casal homossexual.


Antes ainda, apresentámos no auditório "Milk", um filme que deu o óscar a Sean Penn, como tinhamos prometido fazer. Nesta sessão, o preconceito confirmou-se, pois cada vez que os lábios de dois homens se tocavam, as pessoas (na sua maioria alunos com 16, 17 e 18 anos) reagiam como se de algo repugnante se tratasse. Só depois, então, se deu o polémico debate... O convidado foi um representante da rede ex aequo, Manuel Abrantes, que numa primeira parte definiu e esclareceu o público acerca não só da homossexualidade, mas também de todos os comportamentos considerados "inapropriados ou anormais" (como a bissexualidade e/ou o trangenerismo). Numa segunda parte, foram colocadas algumas questões ao convidado, inicialmente pelos moderadores e depois pelo público.

Qual te dá um sentimento de repugnância (se é que alguma te dá esse sentimento)?

Esta?

Ou esta?

A tua resposta mais provável é a segunda imagem, quer sejas rapaz ou rapariga. Isto talvez aconteça não só pelo facto dos homens gays serem mais discriminados, mas também pelo facto do homem ser o mais protector das suas "origens".

Na segunda parte discutiram-se muitos assuntos como:

- A homossexualidade é uma "doença contagiosa"?
- O casamento entre homossexuais deveria ter sido legalizado?
- A adopção por casais homossexuais deve ser permitida?
- ...

Em relação à sondagem, que também foi discutida no debate/palestra, deve registar-se que teve a maior participação de sempre: 26 visitantes do blog.


A favor
[20 votos (76%)]
Inúmeros argumentos foram apresentados a favor da adopção por casais homossexuais, tais como o facto dos homossexuais serem tão bons pais como é um casal hetero, pois apesar de poder não existir uma figura física maternal, ou paternal, existe alguém que está a contribuir para a felicidade de uma criança órfã (não tirando crédito a muitos bons orfanatos). Há crianças que são criadas apenas pelos seus avós, ou apenas pelo seu pai ou apenas pela sua mãe... porque não poder haver, então, duas figuras masculinas ou femininas a adoptar uma criança? A criança pode ser gozada na escola..., mas isso não acontece sempre que alguém é diferente? Por outra qualquer razão?


Contra
[6 votos (23%)]
Um casal gay não proporciona a mesma estabilidade à vida de uma criança, que um casal hetero. Onde é que está a figura maternal? e/ou a paternal? Não está presente! Para uma criança ter um crescimento apropriado é necessário haver estas duas figuras juntas. Além disso, a criança vai ser mal-tratada desde a infância, e é muito complicado quando um amigo lhe pergunta: Como é que se chama o teu pai? - António; e a tua mãe? - Carlos. Numa situação destas, que chega até a ser cómica, como reage uma criança?

Acham esta criança, feliz?

1 comentário:

  1. nao faz mal ser gay e as pessoas que dizem nao aos gays sao racistas os gays sao iguais a todos

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