A morte de Malangatana, aos 74 anos, foi hoje lamentada por artistas, amigos, políticos e entidades oficiais, que sublinharam o carisma e humanidade do pintor, ao mesmo tempo que assinalaram a grande perda para a cultura lusófona.
Malangatana Valente Ngwenya, nascido a 06 de junho de 1936, em Matalana, Maputo, faleceu às 03:30 de hoje no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, Portugal, vítima de doença prolongada.O corpo vai ser trasladado nos próximos dias para Moçambique, onde decorrerão as cerimónias fúnebres, segundo entidades oficiais. Poucas pessoas sabiam que estava gravemente doente, e por isso foi uma surpresa, e um choque, tanto para moçambicanos como para portugueses, os povos com quem mantinha os laços mais fortes.
Para o GovernoMoçambicano, a notícia também foi uma "surpresa" recebida com “profunda tristeza”, e o ex-Presidente Joaquim Chissano considera que “a cultura está desfalcada” de um “animador de cultura em todos os aspectos”.
Durante as entrevistas, o pintor repetia várias vezes estas palavras: ''Não tenho medo da morte...só peço aos meus amigos que cuidem bem das minhas obras'', recorda a jornalista e escritora Rosa Langa.
É uma homenagem mais do que justa. Parabéns!
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